Antes de se tornar um dos principais  destinos turísticos de Santa Catarina, Garopaba era um vilarejo pesqueiro e agrícola. Aliás, a história da ocupação do território de Garopaba tem uma estreita ligação com a pesca. Primeiro foram os sambaquianos (coletores e pescadores), os guaranis e itararés também dominavam a arte da pesca, depois os caçadores de baleias (açorianos e afrodescendentes) e por último o retorno da pesca em pequena escala deste povo que aqui permaneceu e, de forma artesanal e de subsistência, sustentou-se por muitos séculos. Com a chegada dos primeiros turistas, abre-se uma nova oportunidade de negócios locais e a pesca artesanal deixou de ser o centro da economia garopabense.

Hoje, apesar da pesca artesanal não ser a principal fonte econômica da cidade, ela ainda é muito representativa , sendo um fator de identidade cultural. Mais do que um trabalho, a pesca é uma arte e uma paixão de muitos moradores da cidade. A pesca ocorre durante o ano inteiro, mas tem duas safras que são mais representativas: a safra da tainha (de maio a julho) e a safra da anchova (de agosto a novembro). Além disso, a pesca artesanal de outros peixes e crustáceos é praticada pela população tradicional em todas as lagoas. Estas lagoas compõem o maior complexo lagunar do sul do país, do qual fazemos parte.

Na cidade existe a possibilidade de comprar peixes direto dos pescadores na praia Central de manhã bem cedinho ou no fim de tarde. Além disso há possibilidade de adquirir peixe fresco em diversas peixarias espalhadas por Garopaba. A pesca de caniço nas praias e costões é permitida, a colônia de Pesca sugere que se tenha a carteira de pescador amador. Para maiores informações sobre a pesca artesanal favor entrar em contato com o Centro de Atendimento ao Turista ligando para (48)3254-8166 ou na Colônia de Pesca Z -12 pelo telefone (48) 3254-4803.




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